Artista: Tarkus
Álbum: Ao Vivo Em Niteroi
Año: 2006
Género: Rock sinfónico
Duración: 73:47
Nacionalidad: Brasil
Pero antes de comentazar con el comentario del disco vamos a contarles su historia: todo comenzó cuando los miembros del grupo de hard rock progresivo Lei Seca (¿los recuerdan?, publiqué sus álbums en el espacio cabezón) decidieron tomar un giro para el lado netamente progresivo, sacaron a la venta el excelente CD "A Gaze Between The Past And The Future", inspirado por las grandes bandas de los años 70's y con temas en inglés.
El disco abre con el pomposo "El Portal" que muestra todo el potencial de una banda con una formación inusual, ya que incluye dos teclistas, a lo Violent Silence. El repertorio es muy coherente y de calidad, siendo muy difícil establecer claramente temas destacados. El disco continúa con temas cantados y otros instrumentales donde se explora el potencial de los dos teclistas. La veneración al tecladista Rick Wakeman y a Steve Howe queda patente y evidente a medida que los temas pasan, aparece algún solo de piano muy clásico y brillante, y luego un tema con guitarra clásica. Siguen largos tramos instrumentales con diferentes climas, y el final apoteósico es posiblemente el mejor momento del disco. El disco se cierra con "Ensaio Dos Ventos", bien al estilo de las bandas de rock brasileño de los años 70, recordando incluso a Os Mutantes, aunque viaja a través de diferentes estilos.
Una buena interpretación vocal femenina, bellos temas sinfónicos pero al mismo tiempo muy brasileros, muy buenos juegos instrumentales y toda la fuerza de una presentación en vivo con una banda muy ajustada brindando un espectáculo memorable, más una lluvia de sonidos analógicos y la presencia constante del Minimoog (según dicen, autografiado por el mismo Rick Wakeman en la madera). Un disco donde la calidad y la belleza de las composiciones se hacen muy presentes, y el rendimiento de la banda entera está en un nivel muy alto, y donde se hace referencia a los grandes grupos de la escuela sinfónica pero al mismo tiempo sabe desde donde se parte, y esa conjunción, el rock sinfónico mezclado con un estilo bien brasilero, queda absolutamente hermoso, algo parecido a lo que había logrado Bacamarte hacía mucho tiempo. El público, por supuesto, reacciona efusivamente y aplaude hasta con los cachetes del culo.
Es importante destacar que este mismo registro salió en DVD con algunos temas extras.
Les dejo este álbum para que se entretengan mucho, pero mucho, en este fin de semana (largo)... disfruten, disfruten que seguimos trayendo material de primera calidad y que seguramente ustedes no conocían.
¿Vamos con algunos comentarios de terceros?...
Nessa que foi a sua segunda fase (é uma banda sempre “mutante”), o Tarkus somente gravou um CD/DVD ao vivo, mas que continha apenas material inédito. O CD já havia sido resenhado aqui, porém o DVD foi lançado posteriormente, contendo 2 faixas adicionais.Rodrigo Werneck
A formação na época da gravação (2005) era composta por Mickey Nicolas (teclados), Luiz Teixeira (baixo), Allex Bessa (teclados), Maristella Bessa (vocais), Aru Jr. (guitarra e violão) e Fernando Faustino (bateria). Nicolas e Teixeira fizeram parte da formação original (o Tarkus foi criado em 2000), e continuam no grupo até hoje. Os demais saíram eventualmente, sendo substituídos por novos integrantes, que compõem o que se pode denominar de terceira fase do conjunto (e que irá lançar um novo disco em breve).
O DVD, mixado com som 5.1, é bem produzido para os padrões nacionais. Alguns dos problemas que são mais aparentes no DVD da banda Apocalypse, lançado pela mesma Rock Symphony e gravado no mesmo festival (“Rock Symphony For The Record”), estão presentes numa escala muito menor aqui (talvez pelo fato do show do Tarkus ter ocorrido no quarto dia do festival, e o do Apocalypse, no primeiro). Os enquadramentos das câmeras e a edição de imagens estão bem melhores. Já a qualidade sonora, assim como no do Apocalypse, é impecável.
Os trabalhos abrem com a inspirada instrumental “O Portal”, com seus mais de 8 minutos e vários climas e andamentos. Todos se destacam, em especial Aru Jr. e Allex Bessa, que chegam a travar um empolgante duelo de guitarra e Minimoog no final da música. O som da guitarra, um pouco baixo no mix ao início do show, felizmente atinge um bom volume já nesse segmento.
Em seguida, ocorre a entrada de Maristella no palco, e é interessante notar que sua participação nos vocais somente se inicia após decorridos mais de 10 minutos de show, algo bem característico entre as bandas de rock progressivo e suas longas suítes. A primeira faixa cantada se chama “Mundo Novo”, e seu início com uma levada mais comercial esconde o que vem a seguir, pois o grupo passa por vários momentos instrumentais bem inspirados, com solos em seqüência de Mickey, Aru, Bessa, e finalmente Teixeira. A bateria de Faustino é precisa sempre, sem chegar a brilhar.
A extremamente afinada Maristella Bessa é o destaque da faixa a seguir, a bela balada “Vida Nova”. Piano e violão pontuam no início à la Bacamarte (clássica banda brasileira progressiva dos anos 80), embora em determinados momentos doses de peso sejam eventualmente adicionadas, dando à música uma grande variação. O final, um tema levado por Bessa e Mickey em 2 teclados, é inspirado e contagiante. A guitarra de Aru (uma Gibson SG totalmente “vintage”) nos remete aos bons momentos de Steve Howe no Yes. Por falar nisso, os temas que se seguem, “No Campo” e “Pensamentos”, são justamente instrumentais levados somente no violão, uma clara influência de Howe.
“A Dança Escolhida” é mais uma cantada onde Maristella brilha, e um esperado solo de bateria de Fernando Faustino é inserido em seu meio. Seguem-se “Vale Mágico”, mais uma instrumental com influências setentistas à la Yes, e o solo de Mickey Nicolas nos teclados (“A Conquista”), numa peça onde privilegia o bom gosto em detrimento de evitáveis exibicionismos técnicos.
Na volta aos temas cantados, seguem-se “O Retorno da Lenda” e “O Hino”, sendo essa última uma adaptação com letra em português da original de Rick Wakeman (“The Hymn”), lançada em seu disco “1984”.
A longa suíte progressiva “Dumont” vem a seguir, na verdade um tributo a Santos Dumont, apropriada pois na época da gravação comemoravam-se os 100 anos do vôo inaugural do 14 Bis. Com seus 15 minutos de duração e vários climas, permitindo solos de Aru Jr. e Allex Bessa, que nos brinda com um interlúdio no piano (seu momento solo) e intermináveis solos de Minimoog (para delírio dos ouvintes). A (boa) iluminação e a edição de imagens acompanham o clima quase apoteótico.
Para encerrar, a canção “Ensaio dos Ventos”, que trafega por outros campos estilísticos, lembrando Os Mutantes e até mesmo Secos & Molhados em alguns momentos. Em quase 90 minutos, o grupo conseguiu dar o seu recado e mostrar que é possível tocar hoje em dia rock progressivo como no auge do movimento (nos anos 70). Vamos torcer para que a nova formação tenha condições de manter o pique e lançar mais um bom trabalho.
Entre os extras, temos um especial de cerca de 15 minutos feito pela Niterói TV, ao mesmo tempo amador e descontraído, que não deixa de ser um bônus interessante. A galeria de fotos mostra a viagem de ônibus da banda, o soundcheck e o show em si. A biografia é sucinta, mas dá uma idéia do background do conjunto. Por fim, a discografia inclui samples de algumas músicas, o que é também interessante. A arte gráfica acompanha a do CD, e foi feita pelo Gustavo Sazes, que vem ganhando bastante espaço e reconhecimento em lançamentos recentes de várias bandas de rock, e heavy metal em particular.
Los climas de las diez composiciones cambian y fluyen en un estado de ensueño a menudo grandilocuente, atmósferas delicadas y secciones grandilocuentes con potentes órganos y riffs de guitarra dan la energía necesaria, mientras el final sinfónico que ofrece un duelo brillante entre el piano y sensacionales vuelos del Minimoog que ponen la piel de gallina.
Otro disco absolutamente recomendado. Se los aseguro y eso que recién conozco a estos brasileros y estoy gastando el disco mientras lo escucho y escucho.
Otro discazo del blog cabezón, y otra joyita latinoamericana rescatada de la oscuridad del olvido. ¡Una banda y un disco que tienen que conocer!Lista de Temas:
1. O Portal
2. Mundo Novo
3. Vida Nova
4. Pensamentos
5. A Danca Escolhida
6. A Conquista
7. O Retorno Da Lenda
8. O Hino
9. Dumont
10. Ensaio Dos Ventos
Alineación:
- Maristella Bessa / Lead Vocal
- Mickey Nicolas / Keyboards, Backing Vocals
- Fernando Faustino / Drums, Backing Vocals
- Teixeira Luiz / Bass Guitar
- Allex Bessa / Keyboards, Backing Vocals
- Aru Jr / Guitar, Violin, Backing Vocals