GANANDO SIEMPRE LOS MISMOS/GANHANDO SEMPRE OS MESMOS
Acabo de obtener un testimonio muy valioso, de uno de los responsables de la Contrarreforma Agraria del primer franquismo (en Informe Oficial de los años cuarenta) sobre la devolución de tierras ocupadas por yunteros y jornaleros a sus antiguos propietarios. La forma, el proceder, las irregularidades, el apoyo de las autoridades, fue similar al que tuvo la Contrarreforma portuguesa de 1976 en adelante. Lo interesante es comprobar cómo el mecanismo legal y las actuaciones irregulares de hecho fueron dirigidos en el primer caso por los vencedores de la Guerra Civil a favor de sus aliados: los terratenientes; en el segundo caso, diigidas por los "supuestos" vencedores de la Revolução dos Cravos... a favor de los que NO fueron sus aliados:los terratenientes. O sea, "vencedores" en el primer caso, aplicando leyes y usos; "vencidos de primera hora y luego realmente vencedores" aplicando el mismo tipo de leyes y usos. Y el problema real no fueron las leyes sino los "usos", de los que hablaré en mi libro en preparación DE LOS HOMBRES SIN TIERRA A LA TIERRA SIN HOMBRES.
Acabo de obter um testemunho muito valioso de um dos responsáveis pela Contra-Reforma Agrária do primeiro regime franquista (no Relatório Oficial da década de 1940) sobre a devolução das terras ocupadas por yunteros e operários aos seus antigos proprietários. A forma, o procedimento, as irregularidades, o apoio das autoridades, foi semelhante ao da Contra-Reforma portuguesa de 1976 em diante. O interessante é ver como o mecanismo legal e as ações irregulares foram de fato dirigidas no primeiro caso pelos vencedores da Guerra Civil em favor dos seus aliados: os latifundiários; no segundo caso, liderado pelos "supostos" vencedores da Revolução dos Cravos... em favor daqueles que NÃO eram seus aliados: os latifundiários. Ou seja, “vencedores” no primeiro caso, aplicando leis e usos; "derrotados-desde-o-primeiro-minuto-e-depois-realmente-vitoriosos" aplicando o mesmo tipo de leis e usos. E o verdadeiro problema não eram as leis, mas sim os “usos”, dos quais falarei no meu livro em preparação, DOS HOMENS SEM TERRA À TERRA SEM HOMENS.