Revista Cultura y Ocio

Marco Antônio Araújo - Entre um Silêncio e Outro (1983)

Publicado el 22 febrero 2024 por Moebius
Marco Antônio Araújo -  Entre um Silêncio e Outro (1983) Otro verdadero discazo de este excelente músico del que estamos hablando esta semana, una revelación sinfo - folk - rock brasilera, un extraño álbum de rock con dos chelos y una flauta que, como resultado, coquetea más con el folk de cámara que con el rock sinfónico. Al álbum lo protagonizan dos suites que despliegan un sonido melancólico, arreglos delicados y atmósferas etéreas como un cuento de hadas, todo muy suave pero cautivador. Personalmente, creo que las obras de este artista son joyas perdidas de América del Sur, como otros tantos discos que tratamos de traer del olvido. Aquí recordamos el tercer disco de este músico malogrado que si la hubiese quedado más tiempo en éste mundo seguramente habría realizado una revolución musical en Brasil y latinoamérica, a eso estaba destinado salvo que el destino no lo quiso.
Artista: Marco Antonio Araujo
Álbum: Entre um Silêncio e Outro
Año: 1983
Género: Rock sinfónico - Crossover prog
Duración: 59:18
Nacionalidad: Brasil
Marco Antônio Araújo -  Entre um Silêncio e Outro (1983)
El señor Marco Antonio Araujo produjo un álbum de sinfonismo puro absolutamente genial e instrumental, lleno de guitarras acústicas, con un hermoso trabajo de la flauta, donde las teclas sinfónicas hacen gala de una exquisitez envidiable. Lamentablemente, este talentoso músico multi-intrumentista falleció en 1986 a los (solamente) 36 años, toda una pérdida para la buena música toda. En todo caso, vale este póstumo homenaje para reconocer el valor de esta obra, otra reparación histórica que hacemos desde este humilde espacio.
Marco Antônio Araújo -  Entre um Silêncio e Outro (1983)

Este es un disco donde las permutaciones instrumentales con esas flautas y guitarras acústicas que a menudo se roban el álbum y en todo momento dominan el flujo armónico, siempre con un cierto aire a Oldfield pero en sintonía prog folk latinoamericano, con el más que evidente talento de Araujo y su disposición a compartir el protagonismo (imagino que también sucedió así en el escenario) con sus compañeros de banda igualmente competentes, su combinación de música popular (que había estudiado e interpretado desde pequeño) con los grandes grupos de su adolescencia que lo habían impactado (Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple, Genesis y Supertram) y con la música docta y clásica que también había estudiado, compuesto e interpretado, incluso fue violonchelista en la Orquesta Sinfónica de Minas Gerais hasta el día de su muerte.

Esas combinaciones de las que tanto hablé y mencioné en este post están conviviendo con un equilibrio y una síntesintes maravillosa y notable, formando una música rock-folk que habla en lengua clásica.

Marco Antônio Araújo foi um guitarrista brasileiro nascido em 28 de agosto de 1949 na cidade de Belo Horizonte e falecido a 7 de janeiro de 1986 vitimado por um aneurisma cerebral, um dia antes de receber um prêmio de "Melhor Instrumentista do Ano de 1985" oferecido pela Revista Veja.
Fortemente influenciado pelos Beatles, em 1968, passou a integrar, como guitarrista, o grupo Vox Populi, que mais tarde seria um dos núcleos formadores do Som Imaginário, que acompanharia o cantor e compositor Milton Nascimento.
Em 1969, gravou um compacto simples pelo selo regional BEMOL, em parceria com o maestro e tecladista Zé Rodrix e os guitarristas Frederyco e Tavito, todos integrantes do Som Imaginário. Participou, como músico convidado, da gravação da música POISON, de co-autoria com Zé Rodrix. Abandonou o curso de Economia e o emprego de bancário para se dedicar à música, indo no ano seguinte viver alguns meses na cidade de Ouro Preto, com a comunidade do diretor de teatro Julien Beck, do célebre grupo novaiorquino "Living Theatre".
Em 1970, mudou-se para a Inglaterra, onde morou por 2 anos, trabalhando como carregador de móveis e tocando música "folk" no "Troubador" de "Earls Court Rd", época em que conheceu, no exílio,Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de assistir a shows de grupos como Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple, Gênesis e Supertramp.
Retornou ao Brasil 1973, vivendo no Rio de Janeiro e descobrindo o fascínio da música erudita, passando a estudar forma musical e composição com Esther Scliar (para quem dedicaria posteriormente um de seus discos). Estudou ainda violão clássico com Léo Soares e violoncelo com Eugene Ranewsky e Jaques Morelembaun, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi nessa época que compôs trilhas para cinema, teatro e balé, destacando-se desse período a trilha da peça RUDÁ, dirigida por José Wilker e CANTARES, um balé apresentado pelo grupo CORPO, tendo se casado com Déa Marcia De Souza, uma das bailarinas do grupo.
De volta a Belo Horizonte em 1977, prestou concurso para violoncelista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tendo sido aprovado e contratado como o seu primeiro músico. Em paralelo com as atividades da orquestra, continuou com a sua produção independente, realizando shows em pequenos teatros, dando início à formação de um público atento e fiel.
Em 1979 passou a trabalhar com o grupo Mantra, do qual faziam parte o seu irmão e guitarrista ALEXANDRE ARAÚJO, IVAN CORREA (baixo) e SERGIO MATOS (bateria). Nessa épóca deixou de tocar guitarra com o grupo, passando a tocar apenas violão. Desse momento em diante, o grupo tornou-se a base do seu trabalho musical e a sua sonoridade fundia os elementos das músicas sinfônica e barroca mineira com o rock progressivo. O MANTRA passou a acompanhá-lo em seus shows e novos músicos foram incorporados , o flautista EDUARDO DELGADO e o violoncelista ANTONIO VIOLA.
Através do projeto "ACORDE MINAS", elaborado pela "STRAWBERRY FIELDS", sua gravadora, em parceria com a Rede Globo MINAS, a COORDENADORIA DE CULTURA DE MINAS GERAIS e a TURISMINAS, no ano de 83, MARCO ANTÔNIO ARAÚJO viajou por diversas cidades mineiras, conquistando um público crescente.
Virava as noites compondo sendo considerado um louco, um obcecado pelo seu trabalho, viciado pela necessidade extrema de criar.

Disfruten de este temazo llamado "Floydiana II", que no está en este disco pero es hermoso, y da una idea de lo que hizo este músico:

Dicen que los genios son por lo general de corta duración. Este hombre sólo estuvo en este mundo 36 años, pero aún a pesar de que estuvo en este mundo tan poco tiempo debería convertirse en una leyenda del progresivo de América del Sur. Esta pintura sin palabras es ante todo un mosaico pictórico de sólidos temas, brillantes y encantadores y con un planteo compositivo sin fisuras.

Dedicado "in memorian" a sua professora Esther Scliar, e trazendo na capa uma gravura do artista plástico Carlos Scliar, foi seu disco mais elaborado, premiando o lado mais erudito de sua formação musical. O disco não teve a participação do grupo MANTRA e contou com os celistas JAQUES MORELEMBAUN e MÁRCIO MALLARD, e o flautista PAULO GUIMARÃES, formando um quarteto de câmara.
tais.assessoria.imprensa

Recomiendo encarecidamente este álbum. No se lo pierdan, este es un álbum hermoso. Y si no me creen, escuchen algunos temas...Al final del posteo está el video con el disco completo.
Lista de Temas:
1. Abertura Nº 1
2. Abertura Nº 2
2. Cantares Nº 3
4. Fantasia Nº 2 [Romance]
- Prelúdio
- Scherzo
- Interlúdio
- Ária
- Divertimento
- Coda
5. Fantasia Nº 3 [Folhas Mortas]
- Prelúdio
- Brincadeira
- Só
- Trio

Alineación:
- Marco Antonio Araujo / acoustic guitars
- Paulo Guimaraes / flute
- Marcio Mallard / cello
- Jaques Morelembaum / cello



Marco Antônio Araújo -  Entre um Silêncio e Outro (1983)

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